Bom dia e a paz do senhor,
Hoje, eu acordei com lembranças de outra vida. Uma vida não vivida, sonhada, apenas. Lembranças de tempos bons, ou que pareceram bons ao menos; é coisa antiga, está bem, nem tão antiga assim, algo mudou desde então. São as lembranças de quando nos conhecemos, e vivíamos um para o outro, mesmo sem nos dá por isso, trocas de mensagens, cartas em e-mails, recados rápidos por amigos ou colegas, sinais de fumaça até... Tempo aquele, que nos pareciam desfavoráveis, tanto para mim, quando para você, pois vivíamos a mercê das situações que nos vinham como ondas, altas, diga-se de passagem, a ponto de nos fazer pensar que a única razão de continuar, tornava-se possível, apenas pela recente convivência um com o outro.
Tempo aquele em que minha mãe me perguntava sempre que eu saía de casa para ir ter com você. – Vai aonde? E eu repentinamente, respondia sem pestanejar. – A casa de uma amiga. E como eu ia ansioso. E na viagem sempre pensava em nossas conversas, sorrisos, gargalhadas e afins... Era sempre assim, ao chegar você me recebia sorridente ao portão, e ao abri-lo me abraçava timidamente, percebendo no abraço que a timidez era recíproca...
Horas a fio, conversávamos sobre tudo e sobre nada... E muitas das vezes chorávamos no colo um do outro, era no fundo um relacionamento de carências. Esse sentimento de carência visível me fazia frear alguma forma de aproximação, bastante desejada pela minha pessoa... Mas com o tempo nada adiantou...
Em resumo, hoje eu sou “proibido” de está nos mesmos locais, onde você possa está, apenas para não causar transtornos, e muitas das vezes passamos um pelo o outro como meros amigos de uma página social, nada, além disso... Quem vê não diz que já vivemos tudo isso que trazemos guardado em nossas memórias. Do que mais eu sinto falta? Da nossa amizade...
Deixo aqui o meu abraço e a amizade certa do Moisés... (pra você apenas Moisés)
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